Como valoriza o seu tempo?

tempo é dinheiro
Se alguém passar por si e lhe pedir dinheiro? O que faz? Por norma, não dá nada, certo?
E se alguém passar por si e te pedir o seu tempo? Normalmente dá. Tem mesmo dificuldade em dizer que não…

Mas será que o seu tempo vale menos do que o seu dinheiro? NÃO!!!!

Será que Steve Jobs, ou Warren Buffet, ou Bill Gates (entre outros muitos exemplos de sucesso) têm dias maiores que os teus? Será que encontraram a fórmula mágica de passar o dia para 25 ou 26 horas?
Não encontraram certamente essa fórmula. Eles conseguiram fazer as suas fortunas nas mesmas 24 horas do dia que você tem. Claro que foram afortunados em alguns pontos: pelo sítio em que nasceram, pela educação que tiveram, pelas pessoas que conheceram, etc. Mas, certamente, um dos factores mais críticos de sucesso foi a constante preocupação de pôr muito valor em cada minuto da vida deles, de planear o seu dia a dia, de se focarem naquilo que era relevante e conseguirem eliminar todos os ladrões de tempo a que estamos expostos no nosso dia a dia.
O tempo é único e não volta para trás. É das poucas coisas que não conseguimos comprar. É provavelmente a única coisa que todos temos igual, pelo menos enquanto andamos por cá. A grande diferença está, claramente, na forma como aproveitamos. O que realmente fazemos com cada segundo do nosso tempo…
Será que se ocupa diariamente a pensar e a planear o que faz com o seu tempo?
Será que quando acorda pensa efectivamente quais são as tarefas que tem para aquele dia? Quais são as mais importantes e as menos importantes? Onde se vai ficar naquele dia?

Sendo um bem tão escasso é mesmo bom que ocupe parte do dia a pensar qual o melhor investimento que pode fazer, em cada momento, com o seu tempo, para que lhe traga tudo aquilo que procura.

Pense como é que as pessoas que têm/são aquilo que procura, ocupam o seu tempo? Pode ser uma boa dica.
Para saber mais sobre este assunto, vê um vídeo que fiz e que poderá ajudá-lo nesta tarefa de organizar melhor o seu dia.
No outro dia, em conversa com um cliente meu, ele dizia-me que tinha a equipa toda a ocupada e que só ele podia organizar os papeis para enviar para a contabilidade. Em alternativa teria que contratar alguém externo para fazer aquela tarefa e isso custava dinheiro.
Em tom de provocação perguntei-lhe: “Mas quanto é que teria que pagar a uma pessoa externa para gerir a sua empresa?”. Ele ficou espantado e não entendeu o que queria dizer com a pergunta pois, na cabeça dele, nunca tinha pensado em externalizar a gestão. Eu completei o raciocínio: “para fazer a função de organizar os papeis da contabilidade, vai certamente deixar de fazer algumas das suas funções de gestor. Será que o custo da pessoa que terá que contratar para fazer essa função não é inferior ao de um gestor? Onde parece que a sua atenção deve ser colocada?”.
Desta forma ele entendeu a mensagem e acabou por contratar uma pessoa em part time para fazer essa e outras tarefas mais simples no escritório, libertando-se para ter mais tempo a gerir o negócio.
Na maior parte das vezes os gestores não valorizam as suas funções pois elas não são operacionais e, por isso, não são na sua maioria urgentes. No entanto, apesar de não serem urgentes, são muito importantes e trazem para a empresa os resultados mais relevantes de médio e longo prazo.

Valorize aquilo que faz e entenda que as horas mais bem pagas são as de pensar, analisar e estruturar.

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